OS CIENTISTAS DA NOVA ERA-Brian Greene- O Universo Elegante-A Realidade Oculta-O Mundo em Cordas-Trigésima terceira parte

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UMA BREVE BIOGRAFIA
“Escrevi “O Universo Elegante”, com o objetivo de tornar acessível a uma ampla faixa de leitores, especialmente aos que não conhecem física e matemática, o notável fluxo de idéias que compõe a vanguarda da física atual. Nas conferências que tenho feito nos últimos anos sobre a teoria das supercordas, percebi no público um vivo desejo de conhecer o que dizem as pesquisas atuais sobre as leis fundamentais do universo, de como essas leis requerem um gigantesco esforço de reestruturação dos nossos conceitos a respeito do cosmos e dos desafios que terão de ser enfrentados na busca da teoria definitiva. Espero que os dois elementos que constituem este livro — a explicação das principais conquistas da física desde Einstein e Heisenberg e o relato de como as suas descobertas vieram a florescer com vigor nos avanços radicais da nossa época — venham a satisfazer e enriquecer essa curiosidade.”~Brian Greene

UMA BREVE BIOGRAFIA

 Nasceu em Nova York, em 1963. Graduou-se em física na Universidade Harvard e obteve seu doutorado em Oxford com uma tese sobre a teoria das cordas. Foi professor da Universidade Cornell entre 1990 e 1996 e atualmente leciona na Universidade Columbia, onde é co-diretor do Institute for String, Cosmology and Astroparticle Physics (ISCAP).Brian Greene é um dos mais consagrados estudiosos da formação, evolução, estrutura e destino do cosmo. Em O tecido do cosmo, após familiarizar os leitores com os conceitos básicos sobre a estrutura e a evolução do universo, o jovem professor da Universidade Columbia descreve os últimos desenvolvimentos da cosmologia e as teorias mais avançadas sobre o assunto. Em linguagem clara e didática, sem recorrer a equações e fórmulas complicadas, o Dr Greene centraliza a sua análise na teoria das supercordas, na qual hoje se concentram as melhores esperanças de que cheguemos, ainda no transcurso de nossas vidas, a um entendimento verdadeiramente profundo da natureza dos componentes básicos do universo e de sua relação com o espaço e o tempo.
O seu primeiro livro, O universo elegante,  foi indicado ao prêmio Pulitzer e tornou-se um clássico da cosmologia moderna.O físico possui outras três publicações: O tecido do cosmo, a novela de ficção científica(vídeo abaixo-documentário imperdível legendado) Icarus at the Edge of Time e o livro A realidade oculta, que foi lançado no Brasil em 2012. Nesse livro mais recente, Greene descreve, com linguagem e enfoque que agradam leigos e especialistas, nove versões diferentes de universos paralelos que surgiram a partir de investigações matemáticas. Sobre a obra, o jornal The New York Times destacou que o livro seria a melhor indicação no caso de extraterrestres que chegassem ao planeta e quisessem conhecer mais sobre a mente humana. Em entrevista à revista Veja, ele afirmou: “Se existe uma lição que a física nos ensinou no último século é não acreditar na intuição. Se os homens e mulheres que desenvolveram a mecânica quântica nos anos 1920 e 1930 tivessem seguido a intuição, não teriam saído do lugar”. O norte-americano é ainda cofundador e presidente do World Science Festival, um evento anual que reúne em média mais de 100 mil pessoas, com a intenção 8 9 de divulgar as novidades do mundo científico e engajar crianças e jovens. Frequentemente, Greene é convidado de programas de tevê nos Estados Unidos, como o do apresentador David Letterman. Também fez uma aparição especial na série The Big Bang Theory (episódio The herb garden contamination). Vegano, Greene mora numa antiga fazenda em Nova York, local que espera transformar em abrigo para animais abandonados.

4“Se formos de acordo com nossos sentidos, acreditaremos que o tempo é universal, que o relógio gira da mesma forma para todos. Sabemos que isso não é verdade. Cada um de nós tem seu relógio e este gira com uma taxa que é dependente do movimento e da gravidade de cada um. É grande a lista das coisas que nos levam a sermos enganados por nossos sentidos quando os usamos para compreender o mundo.” “O que aprendemos nos últimos 300 ou 400 anos, desde os tempos de Isaac Newton, quando seu foco era na física que você podia ver nos objetos em movimento, o movimento da lua em equações matemáticas que ainda carregam o nome dele, foi a física que podemos enxergar. Desde então, temos saltado daquele ponto de partida para descrever a física do que não conseguimos enxergar. É tudo parte da narrativa que vai além da experiência cotidiana e que tenta levantar o véu e reimaginar como o mundo funciona.” “Elas (as supercordas) surgiram como uma nova e fundamental entidade, a base para tudo o que existe no universo. Já faz algum tempo que conhecemos os átomos e também as partículas subatômicas, como os elétrons, que giram ao redor dos núcleos, e os prótons, que inte – gram o núcleo dos átomos. Conhecemos também algumas partículas subnucleares, como os quarks, que habitam os nêutrons e os prótons. Mas é aí que o conhecimento convencional empaca. A teoria das supercordas diz que existe algo menor e mais fundamental: dentro dos quarks, da mais ínfima partícula subatômica, existe um filamento de energia que vibra como as cordas de um violino. E são os diferentes padrões de vibração dessas cordas que determinam a natureza de diferentes tipos de subpartículas. Isso permitiria unificar a teoria geral da relatividade com a mecânica quântica.” “Há algum tempo, a palavra universo significava tudo o que existe. Contudo, descobrimos nas últimas décadas que o que pensávamos que era esse todo, na verdade, pode ser uma pequena parte de uma realidade maior, um cosmo maior. O reino que pensávamos ser ‘tudo’ seria apenas um de vários reinos, cada um deles podendo ser considerado um universo em si mesmo.Se existe uma lição que a física nos ensinou no último século é não acreditar na intuição. Se os homens e mulheres que desenvolveram a mecânica quântica nos anos 1920 e 1930 tivessem seguido a intuição, não teriam saído do lugar. Eles publicaram estudos dizendo claramente que os resultados alcançados eram ‘loucura’. Nossa experiência é baseada naquilo que conseguimos ver, tocar e sentir. Entender o funcionamento de elétrons ou investigar a existência de outros universos não nos dá vantagem de sobrevivência. É por isso que a nossa intuição não nos ajuda nesses casos.”-Dr Brian Greene.
-Alguns comentários sobre o trabalho do Dr Greene;

“Brian Greene é o novo Stephen Hawking.” – The Times

“A melhor explicação sobre os fundamentos do universo.” – Science

“Greene nos leva aos limites do espaço e do tempo.” – The Guardian

O Universo elegante: Supercordas, dimensões ocultas e a busca da teoria definitiva~ por Brian Greene

O movimento através do espaço é um conceito que aprendemos cedo na vida. Embora muitas vezes não pensemos nas coisas nestes termos, sabemos que nós, os nossos amigos e os nossos pertences também se movem através do tempo. Basta olhar para um relógio, mesmo que estejamos quietos vendo televisão, para verificar que a leitura do relógio muda constantemente, “movendo-se para a frente no tempo”. Nós, e tudo o que está à nossa volta, envelhecemos e passamos inevitávelmente de um momento do tempo para o seguinte. Com efeito, o matemático Hermann Minkowski, e em última análise o próprio Einstein, sustentaram que o tempo poderia ser visto como uma outra dimensão do universo — a quarta dimensão —, em alguns aspectos muito similar às três dimensões espaciais em que nos encontramos imersos. Ainda que pareça abstrata, a noção do tempo como dimensão é concreta. Quando marcamos um encontro com alguém, dizemos o lugar do “espaço” em que queremos nos encontrar — por exemplo, no nono andar do edifício que fica na esquina da rua 53 com a Sétima Avenida. Aqui há três informações (nono andar, rua 53 e Sétima Avenida) que se referem às três dimensões espaciais do universo. Igualmente importante é a especificação de quando esperamos que o encontro se realize — por exemplo, às três horas da tarde. Essa informação nos diz em que lugar “do tempo” o encontro ocorrerá. A especificação dos eventos se dá, portanto, com quatro informações: três para o espaço e uma para o tempo. Diz-se que esses dados especificam a localização do evento no espaço e no tempo, ou, abreviadamente, no espaço-tempo. Nesse sentido, o tempo é uma dimensão. Se podemos dizer que o espaço e o tempo são simples exemplos de dimensões diferentes, será então possível falar da velocidade de um objeto no tempo, assim como falamos da velocidade no espaço? Sim, podemos. Uma boa pista a esse respeito provém de uma informação que já temos. Quando um objeto se move através do espaço com relação a nós, o seu relógio anda devagar em comparação com o nosso. Ou seja, a velocidade do seu movimento através do espaço se reduz. Aqui está o salto: Einstein proclamou que todos os objetos do universo estão sempre viajando através do espaço-tempo a uma velocidade fixa — a velocidade da luz. Essa é uma idéia estranha; estamos acostumados à noção de que os objetos viajam a velocidades consideravelmente menores que a da luz.

6Repetidas vezes salientamos que essa é a razão por que os efeitos relativísticos são tão incomuns no dia-a-dia. Tudo isso é verdade. Aqui estamos falando da velocidade de um objeto combinada através das quatro dimensões — três espaciais e uma temporal —, e é a velocidade do objeto nesse sentido generalizado que é igual à da luz. Para facilitar a compreensão e ressaltar a importância desse ponto, notemos que, tal como no caso do carro de velocidade constante, que discutimos anteriormente, essa velocidade constante distribui-se entre as diferentes dimensões — ou seja, as diferentes dimensões do espaço e também a do tempo. Se um objeto está em repouso (com relação a nós) e conseqüentemente não se move através do espaço, então, tal como aconteceu nos primeiros testes realizados com o carro, a totalidade do seu movimento é usada para viajar através de uma única dimensão — nesse caso, a dimensão do tempo. Além disso, todos os objetos que estão em repouso com relação a nós e também com relação aos outros objetos movem-se através do tempo — envelhecem — exatamente no mesmo ritmo, ou à mesma velocidade.

Contudo, se um objeto se move através do espaço, isso significa que uma parte do seu movimento anterior através do tempo tem de ser redistribuída. Tal como o carro, que nos últimos testes viajava em uma linha inclinada, a repartição do movimento entre as diferentes dimensões implica que o objeto viajará mais devagar através do tempo do que os objetos estacionários, uma vez que uma parte do seu movimento está sendo usada na viagem através do espaço. Ou seja, o relógio desse objeto anda mais devagar se ele se move através do espaço. Isso é exatamente o que havíamos concluído antes. Vemos agora que o tempo passa mais devagar quando um objeto se move com relação a nós porque isso converte uma parte do seu movimento através do tempo em movimento através do espaço. Assim, a velocidade de um objeto através do espaço é simplesmente um reflexo da proporção em que esse movimento através do tempo é desviado.  Vemos também que esse esquema incorpora automaticamente o fato de que há um limite para a velocidade espacial de um objeto: a velocidade máxima através do espaço só pode ocorrer se a totalidade do movimento de um objeto através do tempo for convertida em movimento espacial. Isso ocorre quando a totalidade do movimento à velocidade da luz, que anteriormente se dava no tempo, converte-se em movimento à velocidade da luz no espaço. Se um objeto converter a totalidade do seu movimento à velocidade da luz através do tempo em movimento espacial, ele — e qualquer outro objeto — alcançará a máxima velocidade espacial possível. Isso é o que ocorreria, em termos das dimensões espaciais, se o nosso carro percorresse a pista exatamente no sentido Norte-Sul. Nesse caso, não lhe sobraria nenhuma velocidade para o movimento no sentido Leste-Oeste; do mesmo modo, um objeto que viaje à velocidade da luz através do espaço não terá nenhuma velocidade disponível para o movimento através do tempo. Portanto, a luz não envelhece; um fóton proveniente do big-bang tem hoje a mesma idade que tinha então. À velocidade da luz, o tempo não passa.


E QUANTO A E=MC2?

Embora Einstein não tenha defendido o nome de “relatividade” para a sua teoria (sugerindo, em vez disso, o nome de teoria da “invariância”, para refletir, entre outras coisas, o caráter imutável da velocidade da luz), o significado do termo ficou claro. A obra de Einstein mostrou que conceitos como os de espaço e tempo, que antes pareciam ser separados e absolutos, são, na verdade, entrelaçados e relativos. Surpreendentemente, Einstein mostrou também que outras propriedades físicas do mundo são também entrelaçadas. A sua equação mais famosa constitui um dos exemplos mais importantes. Nela, Einstein afirmou que a energia (E) de um objeto e a sua massa (m) não são conceitos independentes; podemos determinar a energia se conhecermos a massa (multiplicando a massa duas vezes pela velocidade da luz, c2) e podemos determinar a massa se conhecermos a energia (dividindo a energia duas vezes pela velocidade da luz). Em outras palavras, a energia e a massa — como dólares e francos — são moedas passíveis de conversão. Ao contrário do que acontece com o dinheiro, no entanto, a taxa de câmbio, que é o quadrado da velocidade da luz, é fixa e eterna. Como essa taxa é tão grande (c2 é um número grande), uma pequena massa produz uma enorme quantidade de energia. O mundo conheceu o poder devastador resultante da conversão de menos de dez gramas de urânio em energia em Hiroshima; um dia, por meio de usinas de fusão, poderemos usar produtivamente a fórmula de Einstein para satisfazer a demanda mundial de energia com o nosso inesgotável suprimento de água do mar. Do ponto de vista dos conceitos ressaltados anteriormente, a equação de Einstein nos dá a explicação mais completa do fato crucial de que nada pode viajar mais rápido do que a luz. Você pode ter pensado, por exemplo, por que razão não se pode tomar um objeto, digamos um múon, que um acelerador de partículas tenha levado a 99,5 por cento da velocidade da luz e “empurrá-lo um pouquinho mais”, até 99,9 por cento da velocidade da luz, e então “empurrá-lo mais ainda”, impelindo-o a atravessar a barreira da velocidade da luz. A fórmula de Einstein explica por que esses esforços nunca terão êxito. Quanto mais rápidamente um objeto se mover, mais energia ele terá, e pela fórmula de Einstein vemos que quanto mais energia um objeto tiver, maior será a sua massa. Um múon que viaje a 99,9 por cento da velocidade da luz, por exemplo, pesa muito mais que outro estacionário. Com efeito, pesa cerca de 22 vezes mais — literalmente. (As massas apontadas na tabela 1.1 referem-se a partículas em repouso.) Mas quanto maior for a massa de um objeto, mais difícil será aumentar a sua energia. Empurrar uma criança em um carrinho de bebê é uma coisa e empurrar um caminhão de seis eixos é outra muito diferente. Assim, quanto mais depressa se mover o múon, mais difícil será aumentar ainda mais a sua velocidade. A 99,999 por cento da velocidade da luz a massa do múon estará multiplicada por 224; a 99,99999999 por cento da velocidade da luz, estará multiplicada por 70 mil. Como a massa do múon cresce sem limites à medida que a sua velocidade se aproxima da velocidade da luz, seria necessário um empurrão com uma quantidade infinita de energia para que ele alcançasse ou ultrapassasse a barreira da velocidade da luz. Isso, evidentemente, é impossível e, por conseguinte, absolutamente nada pode viajar a uma velocidade maior do que a da luz. Como veremos adiante, essa conclusão planta a semente do segundo maior conflito que a física enfrentou no século passado e em última análise sela a sorte de outra teoria querida e venerada — a teoria da gravitação universal, de Newton.

1O PRINCIPIO DA RELATIVIDADE

O princípio da relatividade resulta de um fato simples: sempre que discutimos a velocidade e a direção do movimento de um objeto, temos de especificar com precisão quem está fazendo a medição. Pode-se compreender facilmente o significado e a importância dessa afirmação examinando a seguinte situação. Suponha que João, vestido com um traje espacial que tem um pisca-pisca de luz vermelha, está flutuando na escuridão absoluta do espaço completamente vazio, longe de qualquer planeta, estrela ou galáxia. De sua perspectiva, ele está completamente estacionário, circundado pela escuridão silenciosa e uniforme do cosmos. Bem ao longe, João percebe uma luzinha verde que pisca e que parece aproximar-se. Por fim, ela chega suficientemente perto para que ele veja que a luz provém de um traje espacial de uma outra astronauta, Maria, que flutua lentamente. Ao passar, ela lhe acena, João também acena, e pouco a pouco ela volta a desaparecer na distância. Essa história pode ser contada com a mesma validade da perspectiva de Maria. Começa do mesmo modo, com Maria completamente só na escuridão imensa e silenciosa do espaço exterior. A distância ela percebe uma luzinha vermelha que pisca e que parece aproximar-se. Por fim, chega suficientemente perto para que Maria veja que a luz provém de um traje espacial de um outro astronauta, João, que flutua lentamente. Ao passar, ele lhe acena, Maria também acena, e pouco a pouco ele volta a desaparecer na distância. As duas histórias descrevem a mesma situação de dois pontos de vista distintos, mas igualmente válidos. Cada um dos observadores sente-se estacionário e percebe o outro em movimento. Ambas as perspectivas são compreensíveis e justificáveis. Como há simetria entre os dois astronautas, é impossível dizer, e por razões bem fundamentais, que uma perspectiva esteja “certa” e a outra “errada”. Ambas têm o mesmo direito a se proclamar verdadeiras. Esse exemplo capta o significado do princípio da relatividade: o conceito de movimento é relativo. Só podemos falar do movimento de um objeto se o relacionarmos com outro objeto. Portanto, a afirmação “João está viajando a dez quilômetros por hora” não tem nenhum significado se não especificarmos um outro objeto para fazer a comparação. Já a afirmação “João está passando por Maria a dez quilômetros por hora” tem significado porque especificamos Maria como referência. Como o nosso exemplo ilustrou, essa última afirmação é inteiramente igual à de que “Maria está passando por João a dez quilômetros por hora (na direção oposta)”. Em outras palavras, não existe uma noção “absoluta” de movimento. O movimento é relativo. Um elemento-chave nessa história é que nem João nem Maria estão sendo puxados ou empurrados nem sofrem a ação de qualquer outra força ou influência capaz de interferir em seu sereno estado de movimento, livre de forças e a velocidade constante. Assim, podemos fazer a afirmação mais precisa de que o movimento livre de forças só tem significado em comparação com outros objetos. Esse é um esclarecimento importante porque, havendo o envolvimento de forças, ocorrem mudanças no movimento dos observadores — mudanças na velocidade e/ou na direção do movimento — e essas mudanças podem ser sentidas. Por exemplo, se João estivesse usando um jato às costas, ao acioná-lo ele experimentaria claramente a sensação de movimento. Essa sensação é intrínseca. Se o jato é acionado João sabe que está em movimento, mesmo com os olhos fechados, e por isso não pode fazer comparações com outros objetos. Mesmo sem essas comparações, ele já não poderia atribuir-se um estado estacionário enquanto “o resto do mundo passa à sua frente”.

LOUCURA QUÂNTICA~Por Brian Greene

Você já deve ter uma idéia de como o mundo é diferente quando visto com os olhos da mecânica quântica. Se ainda não caiu vítima da tontura sentenciada por Bohr, com a loucura quântica que vamos discutir agora, você vai ficar pelo menos um pouquinho delirante. É mais difícil aceitar intimamente a mecânica quântica — imaginar-se e pensar em si mesmo como uma minipessoa, nascida e criada no reino microscópico — do que as teorias da relatividade. Mas existe um aspecto da teoria que pode funcionar como guia para a sua intuição, um princípio cardeal, que distingue fundamentalmente a mecânica quântica do pensamento clássico. É o princípio da incerteza, descoberto pelo físico alemão Werner Heisenberg em 1927. O princípio decorre de uma objeção que já pode ter lhe ocorrido. Observamos que o ato de determinar a fenda pela qual passa cada elétron (a sua posição) afeta necessariamente o seu movimento subseqüente (a sua velocidade). Mas se é possível fazer contato com uma pessoa dando-lhe um expressivo tapa nas costas ou tocando-a suavemente, por que então não poderíamos determinar a posição do elétron com fontes de luz cada vez mais suaves, de modo a produzir conseqüências cada vez menores sobre o seu movimento? Do ponto de vista da física do século XIX, isso seria possível. Usando fontes de luz cada vez mais fracas (e detectores de luz cada vez mais sensíveis) podemos produzir um impacto mínimo sobre o movimento do elétron. Mas a própria mecânica quântica identifica um erro nesse raciocínio.

Ao reduzirmos a intensidade da fonte de luz, sabemos que estamos reduzindo o número de fótons que ela emite. Quando chegamos ao ponto em que os fótons estão sendo emitidos um a um, não podemos mais reduzir a intensidade da luz: teríamos de apagá-la. Existe um limite básico, imposto pela mecânica quântica, à “suavidade” da nossa intervenção. E portanto haverá sempre um efeito mínimo sobre a velocidade do elétron, causado pelo nosso ato de determinar a sua posição. Bem, é quase assim. A lei de Planck diz que a energia de um fóton é proporcional à sua freqüência (e inversamente proporcional ao seu comprimento de onda). Utilizando luz de freqüências cada vez mais baixas (comprimentos de onda cada vez maiores), podemos produzir fótons cada vez mais suaves. Mas aqui está a questão. Quando lançamos uma onda sobre um objeto, a informação que recebemos só nos permite determinar a posição do objeto dentro de uma margem de erro igual ao comprimento da onda lançada. Para uma percepção intuitiva desse fato importante, imagine que você esteja tentando determinar a localização de uma grande rocha ligeiramente submersa, observando a maneira como ela afeta as ondas do mar. Antes de chegar à pedra, as ondas compõem uma bela sucessão de ciclos ordenados. Ao passarem pela rocha, esses ciclos se distorcem — e com isso dão o sinal da presença da rocha submersa. Mas, assim como os traços de uma régua, os ciclos das ondas configuram a sua unidade de medida, marcando os intervalos do movimento das ondas, de modo que, concentrando-nos no exame da maneira como os ciclos se desorganizam, nós só conseguimos determinar a localização da rocha com uma margem de erro igual ao comprimento do ciclo das ondas, ou seja, o comprimento de onda das ondas, que, no caso, corresponde ao intervalo entre elas. No caso da luz, os fótons constituem, por assim dizer, os ciclos das ondas (sendo que a altura dos ciclos é determinada pelo número de fótons); o fóton, por conseguinte, só pode ser usado para indicar a localização de um objeto com uma margem de erro igual a um comprimento de onda.

Portanto, estamos diante de um número de equilibrismo da mecânica quântica. Se usarmos luz de freqüência alta (comprimento de onda curto), poderemos localizar um elétron com maior precisão. Mas os fótons de freqüência alta têm muita energia e por isso afetam fortemente a velocidade do elétron. Se usarmos luz de freqüência baixa (comprimento de onda longo), minimizaremos o impacto sobre o movimento do elétron, uma vez que os fótons têm energia comparativamente baixa, mas com isso sacrificaremos a precisão na determinação da posição do elétron. Heisenberg quantificou esse jogo e encontrou uma relação matemática entre a precisão com que se pode medir a posição do elétron e a precisão com que se pode medir a sua velocidade. Ele verificou — em concordância com a nossa discussão — que uma é inversamente proporcional à outra: quanto maior for a precisão na determinação da posição, tanto maior será, necessariamente, a imprecisão na determinação da velocidade, e viceversa. E o que é mais importante: embora a nossa discussão tenha se relacionado com o caso particular da determinação do paradeiro de um elétron, Heisenberg demonstrou que esse intercâmbio entre a precisão da medida da posição e a de velocidade é um fato fundamental, que se mantém qualquer que seja o equipamento usado ou o procedimento empregado. Ao contrário dos esquemas de Newton e mesmo de Einstein, em que se descreve o movimento de uma partícula pelo registro de sua posição e sua velocidade, a mecânica quântica mostra que no nível microscópico não se pode saber jamais ambas as coisas com precisão total. Além disso, quanto maior for a precisão com relação a uma, tanto maior será a imprecisão com relação à outra. E embora tenhamos exemplificado esse fato com elétrons, ele se aplica diretamente a todos os componentes da natureza.

A SINFONIA CÓSMICA- Pura música: a essência da teoria das supercordas~Por Brian Greene

Históricamente a música tem propiciado as melhores metáforas para quem quer entender as coisas cósmicas. Desde o tempo da “música das esferas”, de Pitágoras, até as “harmonias da natureza”, que orientam a pesquisa científica ao longo dos séculos, sempre nos sentimos coletivamente atraídos pela música da natureza e procuramos ouvi-la nos elegantes movimentos dos corpos celestes, assim como nas desenfreadas variações das partículas subatômicas. Com a descoberta da teoria das supercordas, as metáforas musicais assumem uma surpreendente realidade, uma vez que a teoria sugere que a paisagem microscópica está repleta de cordas mínimas, cujas vibrações orquestram a evolução do cosmos. Os ventos da mudança, de acordo com a teoria das supercordas, sopram através de um universo eólico. Em comparação, o modelo-padrão vê os componentes elementares do universo como pontos, destituídos de estrutura interna. Por mais positivo que seja esse enfoque (e já mencionamos que praticamente todas as previsões a respeito do microcosmos feitas pelo modelo-padrão foram verificadas até um bilionésimo de bilionésimo de metro, que é o limite da tecnologia atual), o modelo-padrão simplesmente não pode ser a teoria final e completa porque não inclui a gravidade. Além disso, as tentativas de incorporar a gravidade ao esquema da mecânica quântica fracassaram devido às flutuações violentas do tecido espacial que surgem nas escalas ultramicroscópicas — ou seja, a distâncias menores que a distância de Planck. Esse conflito não resolvido engendrou pesquisas que levaram a um entendimento ainda mais profundo da natureza.

Em 1984, os físicos Michael Green, então no Queen Mary College, John Schwartz, do Califórnia Institute of Technology, produziram os primeiros resultados convincentes de que a teoria das supercordas (ou mais simplesmente teoria das cordas) bem poderia propiciar esse entendimento. A teoria das cordas proporciona uma mudança profunda e renovadora na nossa maneira de sondar teoricamente as propriedades ultramicroscópicas do universo — mudança essa que, como aos poucos foi se vendo, altera a relatividade geral de Einstein de maneira tal que a torna integralmente compatível com as leis da mecânica quântica. De acordo com a teoria das cordas, os componentes elementares do universo não são partículas puntiformes. Em vez disso, são mínimos filamentos unidimensionais, como elásticos infinitamente finos, que vibram sem cessar. Mas não se deixe enganar pelo nome: ao contrário de uma corda comum, composta por moléculas e átomos, as cordas da teoria das cordas habitam o mais profundo do coração da matéria. A proposta da teoria é que as cordas são ingredientes ultramicroscópicos que formam as partículas que, por sua vez, compõem os átomos. As cordas da teoria das cordas são tão pequenas — elas têm em média o comprimento da distância de Planck — que parecem ser pontos, mesmo quando observadas com os nossos melhores instrumentos. Contudo, a substituição das partículas puntiformes por filamentos de corda como os componentes fundamentais de todas as coisas tem amplas conseqüências. Em primeiríssimo lugar, parece que a teoria das cordas é capaz de resolver o conflito entre a relatividade geral e a mecânica quântica. Como veremos, a extensão espacial da corda é o elemento novo e crucial que permite que um esquema harmônico único incorpore ambas as teorias. Em segundo lugar, a teoria das cordas oferece uma teoria verdadeiramente unificada, uma vez que propõe que toda a matéria e todas as forças provêm de um único componente básico: cordas oscilantes. Finalmente, como veremos nos próximos capítulos, além dessas conquistas notáveis, a teoria das cordas modifica, mais uma vez e de maneira radical, o nosso entendimento do espaço-tempo.

UMA BREVE HISTÓRIA DA TEORIA DAS CORDAS

Em 1968, um jovem físico teórico de nome Gabriele Veneziano estava empenhado em descobrir o sentido de algumas propriedades da força nuclear forte que haviam sido observadas experimentalmente. Veneziano, então um pesquisador no CERN, o laboratório do acelerador de partículas da Europa, localizado em Genebra, Suíça, já havia trabalhado em certos aspectos desse problema por alguns anos, até que um dia deparou com uma revelação notável. Para sua grande surpresa, ele viu que uma fórmula hermética imaginada duzentos anos antes pelo famoso matemático suíço Leonhard Euler com finalidades puramente matemáticas — a chamada função beta de Euler — parecia descrever de um só golpe numerosas propriedades das partículas que a força forte põe em interação. A observação de Veneziano pôs um potente instrumento matemático à disposição da análise de diversos aspectos da força forte e desencadeou um intenso fluxo de pesquisas que usavam a função beta de Euler e várias de suas generalizações para descrever a pletora de dados que os aceleradores de partículas estavam produzindo no mundo inteiro. Em um certo sentido, no entanto, a formulação de Veneziano era incompleta. A função beta era como as fórmulas memorizadas pêlos alunos que não conhecem nem o seu significado nem a sua justificativa: ninguém sabia por que ela funcionava. Era uma fórmula à procura de uma explicação. Isso mudou em 1970, quando os trabalhos de Yoichiro Nambu, da Universidade de Chicago, Holger Nielsen, do Instituto Nieis Bohr, e Leonard Sussekind, da Universidade de Stanford, revelaram a doutrina física que se ocultava sob a fórmula de Euler. Eles demonstraram que se as partículas elementares fossem concebidas como pequenas cordas vibrantes e unidimensionais, as suas interações nucleares poderiam ser descritas exatamente pela função de Euler. Se as cordas fossem suficientemente pequenas, disseram, elas continuariam a parecer partículas puntiformes e poderiam, assim, ser compatíveis com as observações experimentais. Apesar de fornecer uma teoria simples e agradável à intuição, a descrição da força forte em termos de cordas não tardou muito em apresentar falhas. Nos anos seguintes, experiências de alta energia, capazes de explorar o mundo subatômico em maior profundidade, mostraram que várias das previsões feitas pelo modelo não correspondiam aos fatos observados.

Ao mesmo tempo, desenvolvia-se a cromodinâmica quântica, a teoria quântica de campo das partículas puntiformes, e o seu enorme êxito em descrever a força forte levou ao abandono da teoria das cordas. Enquanto a maior parte dos físicos de partículas pensava que a teoria das cordas havia sido relegada à lata de lixo da ciência, alguns dedicados pesquisadores continuavam a ocupar-se dela. Schwarz, por exemplo, considerou que “a estrutura matemática da teoria das cordas era tão bonita e tinha tantas propriedades miraculosas que isso não podia deixar de indicar algo profundo”. Um dos problemas encontrados na teoria das cordas era o seu aparente excesso de riqueza. A teoria continha configurações de cordas vibrantes com propriedades semelhantes às dos glúons, o que justificava a sua pretensão inicial de ser uma teoria da força forte. Mas além disso ela continha outras partículas de tipo mensageiro, que não pareciam ter qualquer relevância para as observações experimentais da força forte. Em 1974, Schwarz e Joël Scherk, da Ecole Normale Supérieure, empreenderam um salto corajoso que transformou esse aparente vício em virtude. Ao estudar os intrigantes tipos de vibração das cordas que se associavam às partículas mensageiras, eles verificaram que as suas propriedades correspondiam perfeitamente às da hipotética partícula mensageira da força gravitacional — o gráviton. Embora esses “pacotes mínimos” da força gravitacional ainda não tenham sido vistos até hoje, os especialistas podem prever com confiança certas características básicas que eles teriam de possuir, e Scherk e Schwarz verificaram que essas propriedades correspondiam exatamente a certos modelos de vibração. Com base nisso, Scherk e Schwarz sugeriram que o fracasso inicial da teoria das cordas devera-se a que os cientistas haviam minimizado o seu alcance. A teoria das cordas não é apenas uma teoria da força forte, afirmaram; é uma teoria quântica que inclui também a gravidade.A comunidade física não chegou a receber o anúncio com grande entusiasmo. Com efeito, Schwarz recorda que “o nosso trabalho foi universalmente ignorado”.

3A estrada do progresso já estava cheia das carcaças de tentativas fracassadas de unir a gravidade e a mecânica quântica. A teoria das cordas mostrara-se equivocada em seu projeto inicial de descrever a força forte, de modo que para muitos não parecia fazer sentido tentar usá-la para algo ainda maior. Nos últimos anos da década de 70 e nos primeiros da década seguinte, novos estudos, ainda mais devastadores, revelaram que a teoria das cordas e a mecânica quântica não deixavam de ter os seus próprios conflitos sutis. Parecia que a força gravitacional resistia, mais uma vez, a incorporar-se à descrição microscópica do universo. Essa era a situação até 1984. Em um documento histórico que culminava mais de doze anos de pesquisa intensa e que fora praticamente ignorado e mesmo contestado pela maioria dos físicos, Green e Schwarz afirmaram que o sutil conflito quântico que afetava a teoria das cordas podia ser resolvido. Mais ainda, eles demonstraram que a teoria tinha fôlego suficiente para englobar todas as quatro forças e também toda a matéria. A medida que a notícia desse resultado difundiu-se pela comunidade científica mundial, centenas de físicos de partículas abandonaram os seus projetos de pesquisas e lançaram uma ofensiva geral sobre o que parecia ser o último campo de batalha teórico na velha luta por compreender os mecanismos mais profundos do funcionamento do universo.

Iniciei o meu curso de pós-graduação na Universidade de Oxford em outubro de 1984. Eu estava ansioso por aprender tudo sobre as teorias quânticas de campo, teorias de calibre e relatividade geral, mas notei que havia uma sensação dominante entre os estudantes mais antigos de que a física de partículas não tinha futuro. O modelo-padrão já havia sido articulado, e o seu êxito extraordinário na previsão de resultados experimentais indicava que a sua confirmação definitiva era apenas questão de tempo e de detalhes. Avançar além desses limites para incluir a gravidade ou para explicar os insumos de que o modelo dependia — os dezenove números que sintetizam os dados relativos às partículas elementares, suas massas e cargas de força e a intensidade relativa das forças são números que se conhecem a partir das experiências, mas para os quais não há uma explicação teórica — era uma tarefa tão gigantesca que nenhum físico, salvo os mais corajosos dentre todos, a aceitava como desafio. Seis meses depois, essa sensação havia se transformado no oposto. O êxito de Green e Schwarz finalmente se difundira e já envolvia até mesmo os que estavam apenas iniciando a pós-graduação. Passara a dominar entre nós um sentimento eletrizante de estar no centro de um movimento profundo na história da física. Muitos de nós trabalhávamos até altas horas da noite para compreender as vastas áreas da física teórica e da matemática abstrata necessárias ao conhecimento da teoria das cordas. O período de 1984 a 1986 ficou conhecido como a “primeira revolução das supercordas”. Nesses três anos publicaram-se mais de mil trabalhos de pesquisa sobre a teoria das cordas em todo o mundo. Tais estudos mostravam conclusivamente que numerosos aspectos do modelo-padrão — aspectos que haviam sido laboriosamente descobertos depois de décadas de pesquisas exaustivas — emergiam de maneira natural e simples da estrutura global da teoria das cordas. Nas palavras de Michael Green, “no momento em que se toma conhecimento da teoria das cordas e se vê que praticamente todos os avanços principais da física nos últimos cem anos emergem — e com tal elegância — a partir de um ponto de partida tão simples, intui-se que essa teoria, francamente irresistível, não tem paralelo”. Além disso, para muitos desses aspectos, como veremos, a teoria das cordas oferece explicações muito mais completas e satisfatórias do que as do modelo-padrão. Essa percepção convenceu muitos cientistas de que a teoria das cordas estava claramente a caminho de cumprir a promessa de ser a teoria unificada definitiva. Apesar de tudo, os pesquisadores da teoria das cordas encontraram repetidas vezes um obstáculo importante. Na pesquisa física teórica, freqüentemente se encontram equações que são demasiado difíceis para compreender e analisar. Normalmente os físicos não desistem, mas tentam resolver as equações por aproximação. Na teoria das cordas, essa situação é ainda mais difícil. Até a tarefa de determinar as próprias equações mostrou-se tão difícil que só se conseguiu deduzir até agora versões aproximadas da sua formulação. Os estudiosos da teoria das cordas têm se limitado, portanto, a buscar soluções aproximadas para equações aproximadas. Após os primeiros anos de progresso intenso, com a primeira revolução das supercordas, os cientistas verificaram que as aproximações então usadas não eram adequadas para dar resposta a diversas questões essenciais que impediam que se chegasse a novos avanços. Sem propostas concretas para avançar além dos métodos aproximativos, muitos físicos sentiram-se frustrados e abandonaram a teoria das cordas para retomar suas antigas linhas de trabalho. Para os que permaneceram, o final da década de 80 e o começo da seguinte foi um período de provações. A beleza e as promessas da teoria das cordas eram como um tesouro guardado em um cofre, que só podia ser visto através do buraco da fechadura, porque ninguém tinha a chave para liberar os seus poderes. Importantes descobertas alternavam-se com longos períodos de esterilidade, e todos os que conheciam a matéria sabiam que era preciso desenvolver novos métodos que permitissem superar as aproximações anteriores. Então, em uma palestra espetacular na conferência Cordas, 1995, realizada na University of Southern Califórnia — palestra que deixou boquiaberta uma platéia composta pêlos principais físicos do mundo e que superlotava o auditório —, Edward Witten anunciou um plano para os passos seguintes, com o que deu início à “segunda revolução das supercordas”. Até os dias de hoje, os pesquisadores da teoria das cordas trabalham vigorosamente para aguçar um conjunto de métodos novos que prometem superar os obstáculos teóricos encontrados anteriormente. As dificuldades que estão por vir porão à prova a competência técnica dos estudiosos da teoria das cordas, mas a luz no fim do túnel, embora ainda distante, pode finalmente estar ficando visível.

LEIA MAIS;Teoria de Cordas e Supercordas
Henrique Boschi Filho-Instituto de Física-UFRJ-PDF-III Encontro de Ciências do Universo, Núcleo de Pesquisas em Ciências,-4 de Julho de 2015

O Tecido do Cosmos: A Ilusão do Tempo | Legendado [HD] Documentário Completo-com Brian Greene

O Tecido do Cosmo, uma série de quatro horas baseado no livro do físico renomado e autor Brian Greene, leva-nos para as fronteiras da física para ver como os cientistas estão montando o quadro mais completo, sobre o tempo, espaço e o universo. A cada passo, o público vai descobrir que logo abaixo da superfície de nossa experiência cotidiana existe um mundo que nós dificilmente reconhecemos, um mundo surpreendente muito mais estranho e maravilhoso do que qualquer um esperava. Brian Greene vai deixá-lo em um segredo: Fomos todos enganados. Nossas percepções do tempo e do espaço nos levaram ao erro. Muito do que pensávamos que sabíamos sobre o nosso universo, que no passado já aconteceu e o futuro ainda está para ser, que o espaço é apenas um vazio, que o nosso universo é o único universo que existe – E que só podemos estar errado. Entrelaçamento, teorias provocativas, experiências e histórias. Explicações e metáforas criativas como as que definiram a série inovadora e altamente aclamada “O Universo Elegante”.

 

Brian Greene: O nosso universo é o único universo?legendado em portugues

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CONCLUSÃO E NOTA DO BLOG-Colaboração honrosa do Prof.Dr  EMERSON LUNA- Professor do Instituto de Física da UFRGS desde 2011. Realizou sua graduação em Física na Unicamp, obteve o seu mestrado e o seu doutorado no Instituto de Física Teórica (IFT) e na Unicamp, respectivamente. Possui doutorado-sanduíche pela Université de Montréal no Canadá e pós-doutorado pelo Institute for Particle Physics Phenomenology da Universidade de Durham na Inglaterra.

O sonho de uma teoria final, completa e consistente em sua ilimitada validade, encontra um lugar natural na Física moderna. A ideia de que seja possível a formulação de uma teoria especial, contendo de forma unificada todas as leis fundamentais e propiciando o completo entendimento do universo em toda a sua complexidade, encontra raízes na corrente de pensamento filosófica denominada reducionismo. Essa corrente sugere que todos os processos e sistemas podem ser compreendidos em termos de seus constituintes mais fundamentais. Quando aplicada à Física, ela indica que o caminho para o entendimento de um determinado fenômeno segue uma orientação que sempre aponta para a camada mais profunda da realidade, de forma que, em princípio, tudo possa ser entendido em termos dos constituintes mais elementares da matéria. A filosofia reducionista nos mostra, portanto, que, se uma teoria final desses constituintes puder ser formulada, ela será necessariamente uma teoria de tudo. Certamente, ainda não temos uma teoria de tudo, e nem sequer sabemos se o reducionismo na Física pode ser sustentado de forma tão radical, mas é exatamente dentro desse contexto que alguns cientistas trabalham incessantemente na busca da teoria final. Nos últimos anos, uma nova candidata à teoria de tudo tem cativado a imaginação de vários desses cientistas: a Teoria de Supercordas. Essa teoria, cujo postulado central é o de que o mundo que nos cerca seja constituído por pequenas cordas, propõe uma descrição unificada de todas as forças da natureza e de todas as partículas fundamentais da matéria. A Teoria de Supercordas combina a Teoria de Cordas com uma estrutura matemática chamada supersimetria, uma simetria geométrica abstrata que descreve de forma unificada bósons e férmions, as duas classes em que todas as partículas fundamentais da natureza podem ser agrupadas. A Teoria de Supercordas é baseada em ideias matemáticas elegantes com consequências que têm provado serem consistentes com o mundo real. A beleza e o potencial do seu formalismo físico-matemático tem atraído a atenção de muitos físicos, tornando o estudo das propriedades das cordas uma das áreas de pesquisa mais ativas na Física teórica. Entre os principais entusiastas da Teoria de Supercordas está o físico teórico Brian Greene. Para ele e outros praticantes deste formalismo a teoria esboça de forma plausível o caminho para a formulação de uma teoria quântica da gravitação, etapa essencial na construção de uma visão unificada de todas as forças. A Teoria de Supercordas seria a candidata natural para a solução do paradoxo central da Física contemporânea das partículas elementares, que se resume na aparente incompatibilidade de suas duas principais fundações teóricas. A primeira fundação é a teoria da Relatividade Geral de Einstein, que relaciona a força da gravidade à estrutura do espaço e do tempo. É uma “generalização” da teoria de gravitação de Newton consistente com os princípios, válidos para fenômenos que ocorram com velocidades próximas à da luz, ditados pela Teoria da Relatividade Especial. A Relatividade Geral trata de fenômenos em escalas cósmicas e forma a base do nosso atual entendimento da evolução do universo. A segunda fundação é a Mecânica Quântica, a teoria que rege os fenômenos em escalas microscópicas. Teorias quânticas relativísticas, que combinam elementos da Mecânica Quântica e da Relatividade Especial, existem para três das quatro forças fundamentais da natureza, mais precisamente para as interações forte, fraca e eletromagnética. Entretanto, no caso da quarta força fundamental conhecida, a interação gravitacional, até o momento não há uma teoria que una satisfatoriamente aspectos comuns à Mecânica Quântica e à teoria de Einstein para a gravitação. A dificuldade está no fato de tal unificação exigir uma formulação radical – mente nova das leis da Física do mundo microscópico. Porém, como apontam os teóricos de supercordas, essa visão nova e radical do tempo e do espaço já está presente de forma intrínseca na teoria, uma vez que nela as partí – culas elementares passam a ser pensadas como cordas, e não mais como pontos.Uma característica essencial da Teoria de Supercordas é que ela requer que o universo possua mais do que três dimensões espaciais. A pesquisa de Brian Greene está focada no estudo das implicações físicas dessas dimensões extras. Seus estudos têm contribuído de forma original para o entendimento das propriedades das dimensões extras e colaborado de forma decisiva para o desenvolvimento das bases da chamada geometria quântica, onde aspectos topológicos são essenciais (topologia é um ramo da Matemática que estuda a maneira como linhas, curvas, superfícies etc. se conectam entre si; dizemos que dois objetos são topológicamente distintos quando não podem ser deformados um no outro sem que “rasguemos” um deles). A geometria quântica difere em aspectos substanciais da geometria clássica inerente à Relatividade Geral, sendo a geometria exigida para a descrição acurada de processos físicos que ocorram em escalas ultrami – croscópicas, ou seja, em escalas onde efeitos quânticos tornam-se relevantes. Brian Greene é também pioneiro em estudos dedicados à interface entre a Teoria de Supercordas e a Cosmologia, área da Física dedicada ao estudo da origem e evolução do universo. Ele foi um dos fundadores, sendo atualmente um dos diretores, de um novo instituto na Universidade de Columbia, o ISCAP – Institute for Strings, Cosmology, and Astroparticle Physics (Instituto de Cordas, Cosmologia e Astropartículas). Um dos principais objetivos desse instituto é a identificação de possíveis manifestações da Teoria de Supercordas em dados cosmológicos de alta precisão que serão coletados por vários experimentos na próxima década. Com um importante e intenso trabalho de popularização da ciência, Brian Greene tornou-se um autor conhecido fora dos círculos acadêmicos. Seu primeiro livro de divulgação científica, The elegant universe: Superstrings, hidden dimensions and the quest for the ultimate theory, publicado em 1999 e traduzido em 2001 para o português com o título O universo elegante: Supercordas, dimensões ocultas e a busca da teoria definitiva, é uma bem-sucedida obra de popularização da Teoria de Supercordas e da Teoria-M, a teoria que unifica as primeiras Teorias de Supercordas dentro de uma estrutura única de 11 dimensões espaço-temporais. Neste livro, Greene utiliza de forma hábil uma série de analogias criativas para compor em detalhes aspectos físicos e matemáticos da Teoria de Supercordas e suas implicações. O livro foi finalista do Prêmio Pulitzer e vencedor do The Aventis Prizes for Science Books em 2000, e também gerou um programa especial de tevê no canal norte-americano PBS, apresentado e narrado pelo próprio autor. O programa televisivo venceu em 2003 o Prêmio Peabody. The fabric of the cosmos: Space, time and the texture of reality, seu segundo livro, publicado em 2005 e traduzido no mesmo ano para o português com o título O tecido do cosmo: O espaço, o tempo e a textura da realidade, tem por objetivo familiarizar o leitor, sempre a partir de analogias extraídas do nosso senso comum, com alguns conceitos matemáticos não intuitivos que permeiam vários conceitos e teorias físicas, como, por exemplo, a Teoria de Supercordas, o princípio da incerteza de Heisenberg e a cosmologia inflacionária. Neste livro, Greene faz um apanhado histórico da nossa compreensão dos conceitos de tempo e espaço, passando pela Física de Newton, de Einstein e pela Física Quântica antes de discutir os últimos avanços da Teoria de Supercordas. Greene abre o livro com uma discussão sobre O mito de Sísifo, ensaio filosófico de Albert Camus, estabelecendo um tom hu – manista que se sustenta até a última página. Este livro gerou um outro programa de TV no canal PBS, novamente contando com a apresentação e a narração de Greene. Na sua terceira obra literária de divulgação, Icarus at the Edge of Time, publicada em 2008 e ainda não traduzida para o português, Greene realiza uma engenhosa transpo – sição do mito clássico grego para a era moderna: no lugar de asas de cera e uma viagem próxima ao Sol, um garoto se aventura através do espaço cósmico e se depara com os desafios existentes nas proximidades de buracos negros. O livro, ricamente ilustrado com fotos coloridas do telescópio espacial Hubble, é destinado a um público infanto-juvenil mais aficionado por histórias de aventura. Seu quarto livro, The hidden reality: Parallel universes and the deep laws of the cosmos, publicado em 2011 e traduzido em 2012 para o português com o título A realidade oculta: universos paralelos e as leis profundas do cosmo, discute uma questão central da Física moderna e da Cosmologia: é o nosso universo único? O livro mostra que, com o advento da Teoria de Supercordas, a existência de múltiplos universos e outras entidades exóticas tornou -se bastante provável. A partir da teoria da Relatividade, do Big Bang e do nosso universo em expansão, o autor discorre sobre a multiplicidade de formas que esses universos paralelos poderiam tomar. Com um olhar lúcido e intrigante, Greene sustenta que a existência de universos paralelos, o multiverso, é a explicação mais razoável para diversos enigmas cosmológicos. Brian Greene nasceu em Nova York em 1963. Realizou sua graduação em Física na Universidade de Harvard e obteve seu doutorado na Universidade de Oxford, onde foi um Rhodes Scholar. Ele foi professor titular da Universidade de Cornell antes de se tornar professor de Física e Matemática da Universidade de Columbia. Além de várias aparições na mídia, o seu programa especial baseado no livro O universo elegante, e do já citado Prêmio Peabody, conquistou o Prêmio French Prix Jules Verne e recebeu três indicações para o Prêmio Emmy. Seu livro para o público infanto-juvenil, Icarus at the Edge of Time, foi adaptado para uma apresentação sinfônica, com trilha sonora original de Philip Glass, estreando no Lincoln Center Alice Tully Hall em 2010. Junto com a jornalista Tracy Day, vencedora do Prêmio Emmy, Brian Greene fundou o The World Science Festival. O festival, que estreou em Nova York em 2008 e já atraiu um público superior a 500 mil pessoas, foi saudado pelo New York Times como “uma nova instituição cultural”. Greene já ministrou palestras técnicas e de divulgação científica em mais de 25 países. Em 2012, teve seu talento como educador reconhecido ao receber o Prêmio Richtmyer Memorial Award, concedido anualmente pela Associação Americana de Professores de Física.

A EQUIPE DA LUZ É INVENCÍVEL

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ALGUNS LINKS INTERESSANTES QUE COMPLEMENTAM ESTE POST;

Questões para Brian Greene- Entrevista para o jornal The New York Times em julho de 2010 (em inglês) http://is.gd/Greene3 (http://www.nytimes.com/2010/12/19/magazine/19FOB-Q4-t.html?_r=1&)

David Letterman Entrevista concedida a David Letterman em março de 2005 (em inglês) http://is.gd/Greene4 (https://www.youtube.com/watch?v=9P3iymn1yzc)

O novo Carl Sagan Entrevista para a revista Época sobre” O universo elegante e a Teoria das Supercordas”, publicada em agosto de 2004

http://is.gd/Greene5 (http://revistaepoca.globo.com/Epoca/0,6993,EPT791042-1666,00.html)

Além do Cosmos- Vídeo da série produzida pela PBS e transmitida pela NatGeo (dublado) http://is.gd/Greene8 (https://www.youtube.com/watch?v=PNw2G60zIxQ&feature=youtu.be )

Icarus at the Edge of Time Amostra publicada no site da livraria Amazon da novela infanto-juvenil escrita por Greene (em inglês) http://is.gd/Greene9 (http://www.amazon.com/Icarus-Edge-Time-Brian-Greene/dp/B002U0KO2W/ref=sr _1_6?s=books&ie=UTF8&qid=1398045206&sr=1-6&keywords=brian+greene)

Icarus at the Edge of Time- II Trailer do filme produzido a partir do livro de Brian Greene (em inglês) http://is.gd/Greene10 (http://worldsciencefestival.com/videos/trailer_icarus_at_the_edge_of_time)

O tecido do cosmo Site da PBS sobre a série The fabric of cosmos (em inglês) http://is.gd/Greene11 (http://www.pbs.org/wgbh/nova/physics/fabric-of-cosmos.html)

O universo elegante Site da PBS sobre a série The elegant universe (em inglês) http://is.gd/Greene12 (http://www.pbs.org/wgbh/nova/physics/elegant-universe.html)

TED Talks Palestras de Brian Greene (em inglês) http://is.gd/Greene6 (https://www.ted.com/speakers/brian_greene)

Brian Greene e a Teoria das Cordas Vídeo de Brian Greene no TED Talks (legendado) http://is.gd/Greene7 (https://www.youtube.com/watch?v=oWXtyJqwdEw)

WSC Vídeos de Brian Greene no World Science Festival (em inglês) http://is.gd/Greene13 (http://worldsciencefestival.com/participants/videos/brian_greene)

The herb garden contamination Participação de Brian Greene na série The Big Bang Theory (em inglês) http://is.gd/Greene14 (https://www.youtube.com/watch?v=w5VVEw4ZSRI)

Site oficial: http://briangreene.org/

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Divulgação: A Luz é Invencível

A “Luz é Invencível” tem por norma não publicar links que não estejam ligados ao texto postado.Pedimos a compreensão de todos, e para qualquer dúvida, temos nossa caixa de sugestões onde todos podem livremente fazer suas colocações que serão arquivadas para consultas posteriores.
Nós agradecemos a compreensão de voces.

5 comentários em “OS CIENTISTAS DA NOVA ERA-Brian Greene- O Universo Elegante-A Realidade Oculta-O Mundo em Cordas-Trigésima terceira parte

  1. Olá Sígia

    Obrigado pelo comentário e pela presença.Seja bem vinda

    Todos estamos passando por processos de limpeza e reciclagem, já que o planeta está ascendendo á outros níveis de energia.As pessoas não aceitam mais antigos paradigmas sociais,políticos e religiosos;há um desbloqueio de mentes que é necessário ao desenvolvimento da raça humana para que possamos entrar em contato com outras raças e assim, nos desenvolvermos mais e melhor.Certos acontecimentos precisam ser rápidos e outros mais demorados, pois tudo é um processo que passa pelo aumento do nível conscencial e algumas pessoas compreendem a necessidade de mudança mais rápido que outras;há aqueles que não querem se desapegar das formas de vida antigas, nem das coisas e pessoas que já não estão compartilhando o mesmo caminho;por essa razão, existem coisas mais rápidas e outras mais lentas, pois tudo depende do ser humano.Aconselharia o livro do Divaldo Pereira Franco “Transição Planetária” ,para um maior aprofundamento no tema.Continue conosco.

    Muitas vibrações positivas da Equipe da Luz é Invencível

  2. Sou Espírita e já ouvi e li sobre a Transição Planetária, acredito totalmente, até mesmo porque quando olho ao meu redor e vejo os acontecimentos ao em todo o Planeta Terra, só consigo pensar que tudo está acontecendo muito rápido. Beijos. Sígia

  3. Pingback: Os Cientistas da Nova Era – Brian Greene – O Universo Elegante – A Realidade Oculta – O Mundo em Cordas – 33ª Parte – 02.02.2016 | Senhora de Sírius

  4. Olá Èlcio

    Obrigado pelo comentário e pela presença.Seja bem vindo

    Nós da Equipe da Luz ficamos muito contentes com este retorno,pois é um trabalho que fazemos com dedicação e pensando no que podemos contribuir para a expansão das consciências;Toda essa série dos Cientistas da Nova Era traz informações importantes para o desbloqueio das mentes, informação e conhecimento de fontes fidedignas e as últimas notícias,descobertas e experimentos do momento nos mais variados assuntos, tão importantes nesta Transição Planetária.

    Sabemos o quanto o tempo dos acadêmicos e mestres é escasso, e ficamos honrados com sua presença.Nós agradecemos e retribuímos as saudações.Continue conosco.

    Muitas vibrações positivas da Equipe da Luz é Invencível

  5. Bom dia. Quero agradecer pelo seu Trabalho. Com certeza é de grande importância e vulto para um número de pessoas. Muito úteis as informações veiculadas. Minhas cordiais saudações. Observação: meu tempo é escasso, mas quando posso acessar as informações fico impressionado e satisfeito com o trabalho realizado pela equipe.

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